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Parte da esquerda brasileira alimenta-se de negacionismo arrogante

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20 Novembro 2018

“A autocrítica cobrada da esquerda não é apenas sobre a corrupção sob governos do PT ou suas decisões econômicas equivocadas, mas – principalmente – a respeito de uma arrogância que impede que enxergue com clareza a conjuntura, que trate os resultados negativos como um erro seu, não como mérito do adversário, e que acredite na infalibilidade de suas crenças”, escreve Leonardo Sakamoto, jornalista e cientista político, no seu blog e reproduzido por Alai, 19-11-2018.

“Há um longo deserto diante da esquerda – conclui o jornalista. Cabe a ela decidir se vai enxergar isso e dedicar-se ao trabalho de reconstruir, junto às bases populares, uma narrativa que empolgue, mobilize e dê sentido. Ou se vai continuar acreditando nas histórias que parte dela cria para dignificar a si mesma”.

Eis o artigo.

Parte da esquerda brasileira alimenta-se de um negacionismo preocupante e arrogante. No início de 2016, quando escrevemos sobre a possibilidade real de Jair Bolsonaro se tornar presidente dada a conjuntura, muitos disseram que ele não sairia nem candidato e que, portanto, analisar como ele construía uma base social era desnecessário.

Em 2017, quando pesquisadores alertavam sobre o poder de fogo do exército digital que ele havia conseguido criar nas redes, a resposta dos progressistas era de que isso não faria diferença diante de tempo de TV dos partidos nanicos que lhe dariam guarida. Aliás, o aviso sobre o impacto de empresas comprarem impulsionamentos em redes sociais e disparos em WhatsApp, em um novo tipo de caixa 2, já havia sido dado nas eleições municipais e a resposta era de que isso era bobagem.

No início do primeiro semestre de 2018, diante do avanço do capitão nas pesquisas e a perspectiva concreta de prisão de Lula, a resposta era sempre que o ex-presidente ganharia dele no primeiro turno ou elegeria qualquer um que o representasse. No segundo semestre, mesmo com o impacto da fatídica facada, havia dente graúda no PT torcendo para ter Bolsonaro no segundo turno, afirmando que haveria uma onda na sociedade contra ele.

Agora, com o deputado federal eleito presidente, não são poucos os analistas e militantes à esquerda que cravam que seu governo não dura um ano, implodindo por seus próprios erros ou sua incompetência e sendo, posteriormente, fagocitado pelos militares.

Não há variáveis explicativas decentes, por enquanto, para sustentar essa hipótese, mas ela segue existindo mesmo assim. A ideia de pós-verdade, quando a emoção ao transmitir um fato é mais importante para gerar credibilidade em torno dele do que provas de sua veracidade em si, nunca pareceu tão pertinente.

Quem vai acabar implodindo com seus próprios erros é parte de uma esquerda que nega qualquer prognóstico que não se encaixe em uma perspectiva em que ela mesma saia vencedora.

A autocrítica cobrada dela não é apenas sobre a corrupção sob governos do PT ou suas decisões econômicas equivocadas, mas – principalmente – a respeito de uma arrogância que impede que enxergue com clareza a conjuntura, que trate os resultados negativos como um erro seu, não como mérito do adversário, e que acredite na infalibilidade de suas crenças.

Parte da esquerda desejava retomar o poder cavalgando o discurso do retorno à bonança da década passada mesmo que o cenário econômico não conte com a abundância do ciclo das commodities e não permite mais a conciliação lulista entre capital e trabalho.

O mesmo grupo tem integrantes que não abandonam o discurso do desenvolvimento a qualquer preço – que levou a aberrações como Belo Monte, obra envolvida em desmatamento ilegal, violência contra populações indígenas e ribeirinhas, trabalho escravo e tráfico de pessoas e, claro, corrupção.

Não entende muito bem quem é o novo eleitor de classe média baixa que quer representar, que toma Lula como exemplo não pela política, mas por ter vencido na vida.

Segue prepotente, acreditando que entende como funciona a dinâmica de manifestações sociais, culpando a mídia por todos os seus problemas, mesmo quando eles próprios contribuíram por colocar mais combustível onde já pegava fogo.

E em nome da governabilidade, palavra pichada com sangue e fezes no muro do inferno, manteve alianças com semoventes impronunciáveis.

O autoengano, tal qual o ódio e a ignorância, é um lugar quentinho. Um refúgio diante da realidade fria e desoladora. Através do autoengano, deixamos de assumir muitas de nossas ignorâncias e responsabilidades e jogamos a culpa no desconhecido, no oculto, no sobrenatural, no estrangeiro, na orquestração que nos transforma em vítimas do mundo.

Há um longo deserto diante da esquerda. Cabe a ela decidir se vai enxergar isso e dedicar-se ao trabalho de reconstruir, junto às bases populares, uma narrativa que empolgue, mobilize e dê sentido. Ou se vai continuar acreditando nas histórias que parte dela cria para dignificar a si mesma.

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